Love is the answer

Pedro C Sirotsky
2 min readMar 20, 2020

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Colegas, amigos e fellow human racers:

Comecei a refletir sobre o impacto desse vírus que está impactando o mundo inteiro. Estamos sentindo essa dor na pele, no corpo, na mente, nas planilhas, nas projeções e até nas relações pessoais.

Não é de hoje que a tecnologia possibilitou uma “economia de compartilhamento”, mas o que o isolamento social traz à tona é a pergunta: como estávamos usando a tecnologia? Como estávamos usando o “compartilhamento” ?

Entendo os efeitos do Corona como um chamado, um alerta para de fato nos isolarmos e refletirmos sobre a maneira como estávamos levando nossas vidas.

(Não podemos reagir com medo e pânico, mas sim com respeito, seguindo as orientações dos especialistas e nos cuidando e nos preparando para o que der e vier.)

Volto ao ponto do compartilhamento: pelo simples fato de estarmos agora todos sozinhos, trabalhando remotamente, esta nova dinâmica nos proporciona mais do que nunca compartilhar e não ceder ao medo, nosso maior inimigo.

Nessa hora dura, mas superavel, temos que compartilhar o amor, a coragem, a vontade fazer acontecer. Este é o momento de nos abraçarmos remotamente e compartilhar tudo o que temos de melhor: nossas vitórias e nossas fortalezas, nossas derrotas e nossas feridas.

Vamos compartilhar nossas telas para fazer reuniões, nossos materiais de boas praticas, nossos sentimentos a cada dia.

Num mundo que enfrenta uma ameaça existencial, talvez seja a hora de repensarmos o tamanho do nosso ego e nossa ambição pessoal e redefinirmos a importância das “vantagens competitivas”. De que vale o sucesso individual num mundo tão frágil e vulnerável? Onde está o foco no sucesso coletivo?

Tem uma frase do Einstein que diz: “Aquele que supera uma crise supera a si mesmo, sem ficar ‘superado’.” Não sei se a frase é dele mesmo, mas parece adequada o suficiente para o momento que vivemos.

A resposta a esta crise deve ser mais solidariedade e menos competição, mais “nós” e menos “eu”.

Precisamos nos unir, e não ceder ao medo.

Vamos para a rua — não a de asfalto onde ficam nossos escritórios — mas a rua que está na palma das nossas mãos, na ponta dos nossos dedos no computador. Vamos tirar as máscaras que usamos para nos escondermos de nós mesmos, vamos mostrar quem realmente somos. Só assim conseguiremos ser a nossa melhor versão.

Estamos em mutação. Os melhores retornos adiante dependem do investimento que fizermos hoje, e ele começa dentro da alma de cada um.

#keepsharing #keepdisturbing remotely

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